Sistemas autônomos

Os Sistemas Autônomos (AS) são redes ou conjuntos de redes sob uma gestão comum. Em outras palavras, são empresas que têm seus próprios prefixos de IP para gerenciar e trocar tráfego a partir de uma política comum que define regras de roteamento para a web.Cada Sistema Autônomo tem associado um número que é utilizado como um identificador do Sistema Autônomo para troca de rotas entre Sistemas Autônomos.Para se tornar um sistema autônomo, o provedor precisa ser multihomed (ter dois ou mais conexões independentes à internet ou então uma conexão com uma operadora e uma conexão a um PTT).Basicamente, existem 3 tipos de Sistemas Autônomos, divididos de acordo com sua conectividade:
• Sistema Autônomo Stub: é o mais simples, possuindo apenas uma conexão com outro AS. Na maioria dos casos, esse sistema funciona como um "subsistema", no caso de ligações privadas de instituições financeiras, que demandam uma camada extra de segurança;
• Sistema Autônomo Multihomed, multiconectado ou multicamadas: mantém ligações com outros sistemas, mas também são usadas para tráfego. Uma de suas principais vantagens é se manter conectado à internet mesmo que ocorra um problema grave em um dos sistemas.
• Sistema Autônomo de Trânsito: são mais usados por provedores de internet, eles são conhecidos como "backbones". A espinha dorsal da internet é o caminho principal pelos quais os dados passam.
Por que é importante se tornar um Sistema Autônomo?
O Sistema Autônomo pode ser um facilitador para que uma organização mantenha suas operações e serviços sempre disponíveis.
Alguns segmentos, como bancos, seguradoras, hospitais e companhias aéreas, por exemplo, não podem ficar suscetíveis a quedas de conexão ou indisponibilidade de rede. No caso de uma instituição bancária, ela jamais pode ficar sem conexão, visto que boa parte das transações financeiras dependem da Internet.
Isso significa que a indisponibilidade de rede é algo muito crítico nesse setor, podendo comprometer a atividade-fim da empresa. Diante desse cenário, é fundamental garantir, por meio de Sistemas Autônomos, que haverá disponibilidade de rede constante e segura para a realização das funções concernentes ao core business da organização como um todo.
Quando a empresa atua de modo independente, sem precisar de um provedor externo, o processo de troca de provedor de acesso à Internet passa a ser facilitado e mais ágil, pois não há mais necessidade de mudanças de configuração interna.É possível alocar endereços de IP válidos diretamente para os seus clientes. Isso, quando bem explorado, pode ser utilizado em aplicações internas, além de facilitar o processo de rastreabilidade de clientes. O resultado é uma maior segurança tanto na conexão interna como na externa.
Um Sistema Autônomo permite a redundância na conexão à Internet por meio do uso de dois ou mais provedores. Com isso, aumenta-se a disponibilidade dos serviços prestados e diminui-se as chances de que o negócio fique sem conexão. Como falamos, há segmentos em que esse tipo de situação não pode ocorrer.
Somente Sistemas Autônomos podem participar de um IX (Internet Exchange). Trata-se de uma infraestrutura física que facilita o trânsito de dados entre provedores e outras redes - acadêmicas, de instituições governamentais e de empresas - otimizando a interconexão das diversas redes que compõem a Internet.Na prática, os Sistemas Autônomos são usados por empresas de grande porte, como multinacionais, universidades, redes de bancos, portais de conteúdo e outras. Os objetivos são variados, como o uso de muitos IPs para trocar informações com os servidores públicos.
Como ficou claro, um Sistema Autônomo definitivamente não é uma solução para todo mundo. Ele é importante em situações mais específicas, o que significa que é preciso contar com a avaliação de uma equipe técnica especialista para avaliar se vale a pena ou não implementá-lo.
Não existe regra geral, mas é possível observar alguns indícios de quando pode ser o momento de se tornar um Sistema Autônomo. Basicamente, são dois indicadores: a quantidade de endereços de IP alocados e o planejamento futuro da empresa.
Esse tipo de estrutura física possibilita uma redução de custos nos processos de conexão e aumenta a eficiência na troca de dados nas redes. Quando um novo Sistema Autônomo faz uma conexão com o IX, ele automaticamente se interliga a toda a rede de outros AS que estão ali presentes, e passa a trocar tráfego diretamente com eles.
Na prática, os Sistemas Autônomos são usados por empresas de grande porte, como multinacionais, universidades, redes de bancos, portais de conteúdo e outras. Os objetivos são variados, como o uso de muitos IPs para trocar informações com os servidores públicos.
Um Sistema Autônomo definitivamente não é uma solução para todo mundo. Ele é importante em situações mais específicas, o que significa que é preciso contar com a avaliação de uma equipe técnica especialista para avaliar se vale a pena ou não implementá-lo.
Não existe regra geral, mas é possível observar alguns indícios de quando pode ser o momento de se tornar um Sistema Autônomo. Basicamente, são dois indicadores: a quantidade de endereços de IP alocados e o planejamento futuro da empresa.

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